Premier League

Marco Silva em entrevista exclusiva à ELEVEN

21 Fevereiro 2023

Marco Silva revelou, em entrevista exclusiva à ELEVEN, a importância da chegada e da adaptação de João Palhinha, um jogador determinante no Fulham e na Premier League, pela sua qualidade, mas também pela inteligência tática. O treinador fala ainda da inclusão, por empréstimo, de Cédric Soares, cedido pelo Arsenal até ao final da temporada, um jogador com muito conhecimento de Premier League e que, juntamente com Kenny Tete, vão lutar pelas posições laterais do eixo defensivo. O Fulham F.C. recebe os Wolves no Craven Cottage esta sexta-feira, 24 de fevereiro, pelas 20h – para acompanhar em direto na ELEVEN 1.

Sobre as razões que tornam João Palhinha um jogador excelente

“Primeiro porque o João tem qualidade, isso é inquestionável. Segundo porque achámos que ele se ia adaptar muito bem ao futebol inglês e porque nós sentíamos que precisávamos de um jogador com aquele perfil para muitas vezes libertar mais os nossos dois outros médios, os médios que nós jogam à frente dele também. E felizmente, ele adaptou-se muito bem. Foi muito bem recebido e, normalmente, é uma das caraterísticas que este clube tem, recebe muito bem. Temos um bom balneário que o recebeu muito bem e percebeu aquilo que era a nossa ideia.”

Sobre a inclusão de Cédric Soares na equipa

Assinámos o Cédric porque claramente queríamos e precisávamos de um jogador como ele para a posição. Vai ser uma competitividade muito grande entre ele e o Kenny, que tem vindo a fazer uma época muito boa, mas nós sabemos que o Cédric também nos dá outras coisas. Pode jogar à esquerda quando for preciso e dá-nos a maturidade, a qualidade e o conhecimento da Premier League que ele tem.”

Sobre como está a correr a temporada

“Está a ser uma excelente temporada, surpreendente não o posso dizer. Para que está a ver de fora e para quem perceba a realidade da Premier League e como é difícil a Premier League, acredito que seja surpresa ver a posição em que nós estamos na tabela, mas acima de tudo, a forma como jogamos, como temos sido competitivos e merecemos estar onde estamos. Acredito que a palavra surpresa possa fazer algum sentido para quem está de fora. Para nós internamente, não sinceramente. Não tem a ver com a posição na tabela, porque pode alterar, em duas três jornadas e as coisas podem alterar rapidamente. Tem muito mais a ver com a forma como nós temos jogado, como nós temos merecido os resultados —possivelmente até merecíamos mais do que temos neste momento — e a forma como nos temos desenvolvido em equipa, individualmente e coletivamente, essa é realmente a nossa grande arma.”

Sobre a solidez defensiva após o Mundial no Catar

“Nós não mudámos, nós não somos uma equipa menos ofensiva desde o Campeonato do Mundo. Somos uma equipa que está a crescer nesse aspeto e estamos muito satisfeitos com isso. É importante nós chegarmos ao fim do jogo e termos a sensação como o último, que foi difícil, mas que nós conseguimos ganhar em casa. E que conseguimos ganhar sem sofrer golos. Acho que Isso faz a equipa crescer e dá confiança a todos. Porque nós começamos a não sofrer golos nos dois jogadores que estão na frente a pressionar, o nosso avançado e o nosso médio que, normalmente, colocamos mais perto do avançado.”

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